RESENHA: ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

 


Ah, é um filme ok. Eu não esperava muito, mas esperava mais... Jack Delroy é um apresentador de talk show famosinho dos anos 70. Ele e sua esposa eram como o que Luciano Huck e Angélica foram aqui no Brasil. Mas, ao contrário do Luciano Huck, a fama de Jack começa a decair à medida que seu famoso programa perde audiência, e após sua esposa falecer de uma forma horrível. Para restaurar a audiência, ele e os produtores começam a apelar cada vez mais. A famosa frase "tudo pela audiência" se aplica aqui. Até que, em uma noite de Halloween, eles têm a grande ideia de levar ao programa uma menina, última sobrevivente de uma seita satânica, que ainda está em tratamento psicológico. Sua psicoterapeuta afirma que ela não está 100% curada e que ainda tem o demônio dentro de si. No início do filme, temos muita contextualização sobre o passado de Jack, e já fica explícito que ele é famoso por conta de uma seita da qual participou e que a morte de sua esposa foi consequência de algo que ele fez com o oculto para obter fama. O filme traz uma temática found footage que, para mim, é falha, especialmente nas partes dos bastidores que não convencem, mas que, de certa forma, te prendem, pois é como se você realmente estivesse assistindo ao programa. Como em qualquer programa de TV, há aquela típica enrolação, que demora séculos para apresentar a menina, e isso se torna incômodo, lembrando que não é um programa, mas sim um filme. Essa enrolação cansa às vezes. Quando finalmente apresentam a menina possuída, Lily, o que assusta nem é o fato de ela estar possuída, mas o jeito como ela se comporta, como se estivesse vazia, e a forma como olha para as câmeras, como se estivesse te encarando no fundo da alma. Em resumo, é um bom filme. O começo tem uma enrolação que, apesar de chata, consegue te prender por causa do formato. Quando finalmente conhecemos a menina, o filme atinge seu ápice e, aos poucos, vai decaindo para um desfecho fraquíssimo. Fica aquela sensação de "quase lá". Eu esperava um filme nota 8, mas, para mim, é um 6...




Ib da edit: @muor_edits



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