RESENHA: X - A MARCA DA MORTE


"I'M A F****** STAR! THE WHOLE WORLD'S GONNA KNOW MY NAME!"

Ai ai… Trilogia X, a melhor descoberta de 2023 (o filme foi lançado em 2022, mas eu assisti no comecinho de 2023). Geralmente é bem difícil eu me render às coisas que estão em alta, mas, neste caso, eu realmente não me arrependo de ter me rendido. Que filme F0DAAAA!

Mas, vamos lá. Em 1979, um grupo de jovens está viajando estrada afora pelo interior do Texas para gravar um filme p0rn0. Nesse grupo, temos a misteriosa e convencida aspirante a atriz Maxine Minx, seu namorado, um daddy chamado Wayne, que é o produtor; os atores Bobby-Lynne, uma loira padrão da época, e Jackson Hole, um negão de 2 metros; o diretor nerd RJ, e a cinegrafista Lorraine, que é namorada do RJ.

Esses seis jovens resolvem alugar uma casa em uma propriedade rural e gravar o filme pornô lá, já que o filme tem essa temática. A sinopse é que duas irmãs de um fazendeiro recebem um entregador de leite, e aí rola o clima; é uma coisa bem exagerada.

Ao chegarem na fazenda, eles encontram os proprietários, que são um casal de velhos que estão quase em decomposição, parecem ser centenários. O dono da casa, chamado Howard, recebe-os com uma espingarda, achando que são invasores, mas depois lembra que tinha combinado de alugar a casa dos fundos para eles ficarem.

Então eles se alojam e começam a gravação do filme (detalhe: eles não contaram que iam gravar o filme para os donos da fazenda).

Porém, quando os anfitriões da fazenda descobrem o que eles estão fazendo, eles têm que lutar por suas vidas, porque os velhos são uns doidos.

Eu simplesmente AMO esse filme! É muito bom, um típico slasher misturado com aquelas referências de trash dos anos 70/80. O embate final da final girl com a velha assassina Pearl é ótimo. Tem diálogos muito bons, personagens cativantes e um elenco de peso, como a querida neta da atriz brasileira Maria Gladys, Mia Goth, e a Jenna Ortega (Wandinha).



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Parte com spoiler: A melhor parte desse filme com certeza são as cenas finais. É claro que desde o início já temos um ritmo muito bom e frenético, mas, depois que a matança começa, você se familiariza de vez onde os personagens estão inseridos: em uma total loucura.

Os velhos Howard e Pearl são completamente insanos, principalmente a velha, que parece ser doidinha de pedra, e a obsessão dela pela Maxine faz completo sentido quando você assiste ao prequel do filme, “Pearl”. Aliás, graças a esse filme, temos o maravilhoso “Pearl”. A atriz Mia Goth e o diretor Ti West acharam a personagem tão complexa e interessante que decidiram gravar de última hora a história do passado da vilã de X.

O final é ótimo, com o embate frente a frente de Maxine e Pearl (ambas interpretadas pela mesma atriz, só que com uma densa maquiagem para parecer velha no caso de Pearl). Aliás, que maquiagem boa, parece que a velha está caindo aos pedaços.

Eu simpatizei muito com a Lorraine, personagem da Jenna Ortega, torci para ela ficar viva, mas acho que no fim foi melhor só a Maxine ter sobrevivido, pois ela é uma ótima final girl. Além disso, teremos a continuação desse filme, “MaXXXine”, que irá contar o que aconteceu com a protagonista após este filme. E com certeza o momento mais marcante do filme foi a cena em que ela dá aquele grito icônico.





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