RESENHA: VALE DO ARCO-ÍRIS




Uma leitura leve, uma história adorável

Finalmente eu terminei essa droga!

Calma, não me entenda mal, o livro não é ruim, muito pelo contrário. É que demorei muito tempo para ler esse livro, quase cheguei a abandonar o coitado.


Mas vamos aos principais pontos que achei sobre o livro:

Primeiramente, eu achei que seria um livro focado diretamente nos filhos da Anne, principalmente porque a edição que tenho traz na capa os adoráveis filhos dela. Porém, se engana quem pensa que Nan, Di, Jem, Walter e Rilla são os protagonistas. Para ser honesto, eles quase não aparecem no livro (inclusive a Anne também aparece pouquíssimas vezes).

O livro é protagonizado pelos quatro filhos do novo ministro da casa ministerial de Glen St. Mary, o senhor Meredith. Os filhos do senhor Meredith são criaturinhas adoráveis, cada um com sua personalidade única. São eles, do mais velho para o mais novo: Jerry, Faith, Carl e Una.


Jerry é o irmão bondoso, carinhoso e justo, que está sempre protegendo os irmãos.

Faith é uma garota extrovertida, que não tem medo do perigo, mas com um grande coração. Ela está sempre aprontando, mesmo que não seja sua intenção. Ela faz de tudo por quem ama e para defender seus ideais.

Carl é um menino tímido e sentimental, que adora insetos e animais. Ele está sempre observando e interagindo com a natureza, o que às vezes causa grandes problemas para as outras pessoas que têm medo de insetos.

Una é uma garota muito sensível e delicada. Ela tem um coração de ouro e é a caçula dos irmãos. Ela é um amorzinho, muito cativante e adorável.


No começo, confesso que demorei um pouco para entender a proposta do livro. Como disse lá em cima, eu esperava uma história centrada na vida da Anne e não uma paralela. Porém, apesar disso, não posso dizer que a história é ruim. Os personagens são muito cativantes, e o fato de eles serem amigos dos filhos da Anne e estarem sempre por perto de Ingleside e do Vale do Arco-Íris, interagindo com personagens já conhecidos como a senhora Cordelia e a própria Anne, traz aquele ambiente já familiar dos livros da Lucy Maud Montgomery.


Enfim, apesar de eu ter demorado muito para ler esse livro, eu adorei a leitura!

Frases Marcantes: 

"O mundo não é um vale de lágrimas, é um mundo de risadas".
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- Sabe, Una, eu imagino que, se uma pessoa precisa mesmo rezar para alguém, que seja para o diabo. Deus já é bom, segundo o que vocês me contam, de forma que ele nunca, faria nenhuma maldade, já o diabo pelo que compreendi é quem, precisa ser aplacado! O mais sensato seria dizer: "querido diabo, não me tente. Deixe-me em paz, por favor". Não concorda?

- Oh, não, não, Mary. Estou segura de que não seria correto rezar para o diabo, porque ele e maligno. Isso poderia irrita-lo, tornando as coisas ainda piores.
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Contudo, aquilo teve um significado curioso para ela. Os dois haviam bebido do mesmo copo. Ela recordou que uma tia velha havia dito certa vez que, quando isso acontecia, "as almas das duas pessoas estariam conectadas de alguma forma após a vida, para o bem ou para o mal."
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Nunca é seguro pensar que já vivemos o suficiente. Quando imaginamos que já terminamos a nossa história, o destino nos pega de surpresa ao virar a página e revelar mais um capítulo. 



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