RESENHA: ANNE DE INGLESIDE

 


"É um terrível engano cultivar mágoas por anos, guardando-as no coração como se fossem tesouros."

Esse livro é adorável! Encerra com chave de ouro a saga da Anne, com histórias bem engraçadas, cativantes e até com um ar de suspense. Todos os filhos de Anne são adoráveis, embora eu tenha nutrido uma simpatia especial por Nan, Rilla e Walter.

A única coisa que não me agradou no livro é que sinto que a Anne fica meio em segundo plano; em algumas partes, nem parece que ela é a protagonista. Mas, ainda assim, é um livro bom e gostoso de se ler!

Não vejo a hora de ver o que os próximos livros destinam aos descendentes da nossa querida Anne!

(P.S.: Senti falta do povo de Avonlea também, foram esquecidos no churrasco.)


Frases Marcantes: 

“- Veja a nuvem branca enorme sobre o vale, com o topo rosado. Você não gostaria de voar até lá e deitar-se nela?

Susan imaginou-se voando sobre o vale, com o pano de lavar louça em uma das mãos, até a nuvem. E não gostou nada”
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“Eram tantas miudezas... Tão miúdas que não posso reclamar delas - pensou Anne. Ainda assim, são as miudezas que abrem buracos na trama da vida, como traças, arruinando-a.”
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Era o arco-íris mais magnífico que já tinham visto. Uma das extremidades parecia apoiar-se no pináculo da igreja presbiteriana, enquanto o outro mergulhava no canto repleto de juncos do lago localizado na outra extremidade do vale. Foi então que Walter o batizou de “Vale do arco-íris”

(Referência ao nome do próximo livro)
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Di, apesar da semelhança física com a mãe, havia puxado a disposição e as qualidades do pai. Ela já demonstrava ter espírito prático, o bom senso e o humor brilhante dele.

Por exemplo: ela se divertiu muitíssimo naquele verão fazendo barganhas com Deus, que funcionavam da seguinte maneira: "se você fizer isso, eu farei aquilo".

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Bem, a vida era assim mesmo. Alegrias e pesares. Esperanças e medo. E... Mudanças... Mudanças sempre! Eram inevitáveis. Era preciso abrir mão do velho e abrir o coração para o novo.

Aprender a ama-lo, para então deixá-lo partir. A primavera, por mais encantadora que fosse, precisava render-se ao verão que, por sua vez, esmorecia e dava lugar ao outono.

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“VOCÊ ME AMA, GILBERT? NÃO MẸ TORNEI UM MERO HÁBITO NA SUA VIDA?” (Anne sendo dramática até depois de adulta hahaha)



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