Esse é um livro muito especial para mim, principalmente pelo afeto que tenho com a finada série, que para mim é quase perfeita. É um livro lindo, inspirador, com personagens amáveis. Ele se destoa um pouco da série, mas consegue ter a mesma magia.
Aqui acompanhamos a Anne criança, vindo para alegrar os corações dos moradores de Avonlea. As aventuras de Anne são hilárias e cheias de aprendizado. Anne é especial, radiante e não fecha a matraca um segundo, tornando-se uma das minhas personagens literárias favoritas!
Acho que as principais diferenças que notei foram que a Diana não tem tanto destaque como na série e, claro, há personagens na série que não existem no livro. Sobre a leitura, é leve e fácil; se você estiver inspirado, consegue ler em um final de semana!
Nesse livro, consegui gostar mais do Gilbert. Ele se mostra bem mais cativante e adorável, dá vontade de guardar num potinho!
Recomendo esse livro para todo mundo! É um clássico e é marcante, não tem como não se apaixonar pelos personagens! Você se sente em casa pela atmosfera familiar e acolhedora que a autora cria. Além disso, nesse primeiro livro, temos aquela doce nostalgia da infância, pura e inocente. Ah, como é bom ser uma criança e desbravar e descobrir todas as novas coisas que o mundo tem a nos oferecer, sem ansiedade, cobranças ou grandes expectativas, apenas com a imaginação e a doçura de ser uma criança.
Frases Marcantes:
-Mas como uma pessoa pode saber das coisas sem fazer
perguntas? E o que torna as estradas vermelhas?
-Bem, eu não sei Matthew - Respondeu
-Bem, esta é uma das coisas que terei de descobrir
em algum momento. Não é esplêndido pensar em todas as coisas que há por
descobrir? Isso simplesmente me deixa feliz por estar viva... O mundo é
interessante demais. E ele não seria tão interessante assim se já soubéssemos
de tudo, não é mesmo? Não haveria nenhum escopo para a imaginação, haveria?
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-Você não está
comendo nada disse com aspereza Marilla, olhando para a menina como se aquilo
fosse um defeito grave.
Anne suspirou: - Não consigo. Estou nas profundezas do
desespero. A senhorita consegue comer quando está nas profundezas do desespero?
-Eu nunca estive nas
profundezas do desespero; portanto, não sei dizer - Respondeu Marilla.
-Nunca?
Bem, a senhorita já tentou imaginar que estava nas profundezas do desespero?
-Não, nunca.
-Então,
acho que a senhorita não consegue entender como é. De fato, é um sentimento
muito incómodo.
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-Mas
fico feliz que hoje não esteja chovendo, pois é mais fácil ficar alegre e
manter-se forte perante as aflições em um dia ensolarado. E sinto que devo
manter-me forte em relação a muitas coisas. E muito bom ler sobre tristezas e
imaginar a si mesmo suportando-as heroicamente, mas não é tão bom assim quando
de fato se passa por elas, não é mesmo?
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Anne suspirou.
-Bem, lá se vai outra esperança. "minha vida é um túmulo perfeito de
esperanças enterradas." Esta é uma frase que li certa vez em um livro
e a repito para consolar a mim mesma sempre que estou decepcionada com alguma
coisa.
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"Se
retribuíres o meu amor, só a morte entre nós poderá se interpor."
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-Marilla
é uma mulher sensata demais. Deve ser muito melhor ser sensata, ainda assim,
acho que eu de fato não gostaria de ser uma pessoa sensata, pois elas não são
nada românticas.
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-As
coisas que você queria muito quando criança não parecem tão maravilhosas assim
quando você as conquista...
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-É
melhor ter pensamentos lindos e queridos e guardá-los em seu coração, feito
tesouros. Não gosto que riam ou se espantem com meus pensamentos.
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