RESENHA: ANNE DE AVONLEA

 


Nesse livro, vemos uma Anne completamente diferente da que conhecemos no livro anterior! Uma Anne mais madura, com amor próprio e mais "realista", começando o rumo de sua vida adulta. Mas isso não significa de forma alguma que a personagem tenha perdido a essência de quando era criança. Anne continua com sua imaginação, mesmo que agora mais contida, e mantém seus ideais e seu positivismo. O livro apresenta novos personagens cativantes e situações cômicas e hilárias, como o senhor da vaca e Paul.

Anne Shirley é uma personagem inspiradora. Nesse livro, ela começa como uma adolescente que, por razões dos acontecimentos do livro anterior, tem que cancelar seus planos de se mudar e começar uma universidade. Mas ela encara isso como um processo que precisa ser vivido. Nesse tempo de pausa em que ela fica em Avonlea, ela se torna professora da escola local e se mete em várias aventuras com diversos personagens. E seu romance com Gilbert finalmente começa a ganhar desenvolvimento.

Frases Marcantes: 

- Eu gosto ainda mais de Avonlea por causa desses defeitos - respondeu a leal Anne. - Não gosto de pessoas e lugares sem defeitos. Acho que uma pessoa verdadeiramente perfeita não seria muito interessante.

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-Ah, minha nossa! Não! - Anne balançou enfaticamente a cabeça enfeitada com a macia coroa de flores de cerejeira silvestre. - As linhas e os versos somente as são vestimentas do poema, assim como suas franjas e seus babados não são você, Jane. O verdadeiro poema está na alma que há na dentro dele... E aquela linda cena é a alma de um poema não escrito. Não é todo dia que se vê uma alma... Mesmo a de um poema.

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-Você provavelmente enfrentará decepções muito maiores e piores do que essa ao longo da vida - disse Marilla, achando honestamente que estava fazendo um discurso reconfortante.
-Parece-me, Anne, que você nunca vai superara a mania de criar expectativas demais em seu coração, só para cair em desespero quando as coisas não saem como o esperado.

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-Sabe o que penso sobre a lua nova, professora? Acho que é um barquinho dourado cheio de sonhos.

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-Mas como você poderá ter certeza de que conheceu a pessoa certa? Persistiu Diana.

-Ah, eu vou reconhecê-lo... Algo vai me dizer. Você sabe quais são meus ideais, Diana.

-Mas os ideais das pessoas mudam algumas vezes...

-Os meus não. E eu não conseguiria me interessar por um homem que não os satisfizesse.

-E se você nunca o conhecer?

Então irei morrer como uma solteirona foi a resposta animada. - Ouso dizer que não é a pior das mortes, de jeito nenhum.

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"Talvez, afinal, o romance não chegasse na vida de alguém com toda a pompa e alarido, como um alegre cavaleiro andante. 
Talvez chegasse silenciosamente ao nosso lado como um velho amigo. Talvez se revelasse aparentemente como prosa, até que uma súbita flecha de iluminação fosse lançada em suas páginas e traísse o ritmo e a música. Talvez... Talvez... Talvez o amor nascesse naturalmente de uma bonita amizade, como a rosa de miolo dourado surgia de dentro das sépalas verdes".



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